Comunidade

Catu se une em caminhada para proteger crianças e adolescentes: “É preciso falar, é preciso agir”

Na manhã desta quarta-feira (21), Catu se vestiu de amarelo e esperança. Em uma mobilização marcada pela emoção e pelo compromisso coletivo, o município realizou uma caminhada em alusão ao 18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento começou às 8h, com concentração no palco da Aruanha, e seguiu até a Praça Duque de Caxias, reunindo estudantes, profissionais da rede de proteção, representantes de instituições e a comunidade em geral.

A ação que compõe a campanha nacional do “Faça Bonito”, reforça a necessidade de dar voz às vítimas e de romper o silêncio que ainda cerca tantos casos de violência. Cartazes, flores amarelas e palavras de encorajamento deram o tom de uma caminhada que foi, acima de tudo, um grito coletivo por dignidade e cuidado.

Secretária de Assistência Social Jucicleide Bezerra e a pedagoga e diretora da Unilab (polo Catu) Suely Assunção.

A secretária de Assistência Social, Juci, destacou a importância de ações como essa para transformar realidades:

“Hoje caminhamos juntos para lembrar que toda criança tem direito de crescer protegida. Não podemos permitir que o medo e a omissão sejam maiores que o nosso dever de cuidar. O 18 de Maio não é apenas uma data no calendário — é um chamado à responsabilidade de todos nós.”

A Prefeitura de Catu, enfatizou em nota, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e em parceria com o Conselho Tutelar, escolas, CREAS e CRAS, destaca com a caminhada realizada hoje, que segue firme no propósito de fortalecer cada vez mais a rede de proteção à infância, garantindo que cada menino e menina cresça com amor, segurança e respeito.

Para denunciar casos suspeitos de maus-tratos , abuso e exploração sexual infantil disque 100.

18 de maio

A data foi escolhida como dia de mobilização contra a violência sexual porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi raptada, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O caso foi tomando espaço na mídia. A proposta do “18 DE MAIO” é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.