Esporte

Bahia segurou a pressão, e sagrou-se campeão baiano na casa do Vitória

Para não perder o costume o EC foi campeão baiano de 2025 com aquela já conhecida emoção. No Barradão, Vitória e Bahia empataram em 1 a 1, neste domingo (23), em um jogo marcado por muita confusão. Claudinho abriu o placar para os donos da casa, enquanto Kayky empatou a partida no último lance.


O jogo


O primeiro tempo foi pegado, com muitas faltas e cartões amarelos distribuídos para os dois lados. O Vitória tentou pressionar, mas não foi efetivo nas chegadas, sem conseguir criar muitas chances claras.
Aos sete minutos, Ademir quase abriu o placar para o Bahia depois de receber e de Everton Ribeiro. No fim da primeira etapa, o Vitória conseguiu criar mais e assustou o goleiro Marcos Felipe. Aos 31 minutos, Wellington Rato aproveitou rebote e bateu chapado, com a defesa afastando.

Aos 43, Matheusinho cabeceou no travessão na chance mais clara do jogo até então.

No segundo tempo, o Vitória foi para o tudo ou nada. Logo aos 13 minutos, Janderson recebeu cruzamento na área e cabeceou com força, obrigando Marcos Felipe a fazer uma defesaça. Aos 16, o lance pareceu se repetir. Marcos Felipe fez mais uma ótima defesa em cabeçada de Janderson.

Depois de boas chegadas logo no início, o jogo ficou mais morno por volta dos 20 minutos, com as duas equipes fazendo alterações.
Somente no fim, a partida voltou a ficar emocionante. O Vitória abriu o placar com gol de Claudinho aos 38 minutos. O lateral cortou e cruzou para Carlinhos, mas a bola ou por todo mundo e acabou entrando direto no gol.

Aos 47 minutos, a arbitragem de vídeo chamou Wilton Pereira Sampaio para revisar lance de possível expulsão de Cauly. Após ver o vídeo, o árbitro expulsou o atacante do Bahia por ter atingido Lucas Halter no rosto e sem a bola.

O clássico, que já estava quente, explodiu. Aos 50 minutos, teve início uma confusão generalizada envolvendo os reservas dos dois times, inclusive com troca de socos. Durante a confusão, Baralhas foi expulso, mas, após revisão no VAR, o árbitro cancelou o cartão vermelho.


Depois de nove minutos de paralisação, a partida retomou pegada, com o Vitória buscando o gol desesperadamente, enquanto o Bahia segurava como podia. Por fim, foi o Tricolor que conseguiu balançar a rede. Em contra-ataque, Juba encontrou Kayky que não perdoou, empatando a partida.

Depois do gol, mais confusão. Jogadores e comissões técnicas mais uma vez protagonizaram cenas lamentáveis e Wilton Pereira Sampaio decidiu encerrar a partida.

Torcedores em Catu

Por várias ruas da cidade catuense era possível ver torcedores celebrando a conquista de mais um título do tricolor e um mar azul invadiu a Aruanha, orla da cidade.

Uma parte dos torcedores assistiram o jogo no conforto do clube CEPE-CATU, que montou um telão para torcedores de ambos os lados assistirem o clássico do futebol baiano.

A torcida ficou em torno de 300 pessoa no entre rubro-negros e tricolores, mas quem soltou o grito de “é campeão: foi mesmo os torcedores do “Tricolor de Aço”!

📽Veja vídeo do Cepe aqui!


Não só no Clube Cepe, mas também pelas ruas da Aruanha, por toda a orla da cidade de Catu-BA, a camisa do Bahia, ou o “Manto Sagrado” como os torcedores mais fanáticos chamam, era possível ser visto.
O Bahia segurou bem a pressão, do jogo contra o seu arquirrival no Barradão, sagrando-se campeão baiano de 2025, apesar da confusão que aconteceu no campo.

***Matéria com informações da CNN e reedição de Donaire Verçosa